sábado, 16 de setembro de 2017

A leitura e a escrita em minha vida

Não lembro bem como, se fui estimulada ou não, mas o fato é que eu comecei a ler aos quatro anos de idade. Isso era muito peculiar na época...
A verdade é que desde então jamais parei de ler.  No jardim de infância (já aos cinco anos) a professora pedia que eu lesse histórias para os colegas. Naquela turminha havia outra aluna que também sabia ler, daí a tarefa era revezada entre nós duas: eu e a Luciana (hoje em dia somos amigas, nos reencontramos nas redes sociais). Aqui um parêntesis: eu lembro que a professora saía para tomar chá enquanto nos deixava lendo. Era praticamente um treino para as aulas que eu viria a lecionar no futuro.
Em um natal, talvez o de meus seis anos, eu pedira ao ‘papai noel’ que eu queria de presente apenas um livro, de tão importante que era para mim a leitura. Abrir o presente e ver aquelas capas coloridas e brilhantes, desvendar as histórias, ler e reler durante minhas férias. Que natal maravilhoso! Dessa forma travei conhecimento das autoras Ruth Rocha e Ana Maria Machado.
Aos dez anos, eu já havia lido Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e outras obras diversas, Érico Veríssimo, inclusive livro de medicina legal e outros da biblioteca de Direito da minha mãe.  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro que definitivamente chamou tanto minha atenção, era tão engraçado, tem algo que faz com que todo ano eu tenha de relê-lo. Outro livro importante e de releitura pessoal obrigatória é “O Pequeno Príncipe”.
Em dado momento, empreendi o processo de leitura da bíblia desde gênesis. A princípio era um projeto de início, meio e fim. Porém, ao chegar à genealogia de Jesus ficou extremamente cansativo para mim e eu deixei de lado o meu empreendimento infantil.

Claro que na fase adulta meus interesses mudaram um pouco e ficaram concentrados em autores como Chomsky e Nietzsche.

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