domingo, 6 de julho de 2014

Saiba o que você não quer e consiga o que você deseja.

Quando estamos em um relacionamento a confiança precisa existir, no entanto, algumas vezes, não há como ter certeza de nada. Talvez na maioria das vezes.
É engraçado que tudo que ouvimos como "quando você passar por isso vai entender", acaba se tornando realidade.
Um ensinamento budista bem forte na minha vida é a certeza: a certeza da terra sob meus pés e do céu sobre a minha cabeça. Uma verdade quase absoluta.
Nós aprendemos muito com a experiência, passando e vencendo dificuldades, mas aprendemos também por meio dos ensinamentos dos mestres.  Para conseguir viver o que queremos primeiro precisamos saber o que não queremos, saber dizer não para o que não nos é  realmente importante. Na realidade, até que a gente consiga dizer não para o que finalmente compreendemos que não queremos em nossa vida, não é possível aceitar e dizer sim ao que quereremos.
A capacidade de dizer não ao que já se sabe que não se quer, ajuda a ensinar a dizer o sim  para o que desejamos.
Tem muitas coisas que eu quero fazer e agora já sei o que não quero em minha vida. Isso tira um peso enorme e permite uma vida melhor.
Apenas um pensamento nesta noite fria de inverno e algumas palavras (confiança, o que eu quero e o que eu não quero).
Deixo uma imagem do pôr do sol no Boulevard, em Chetumal (Quintana Roo, México) para contemplar.


Mar do Caribe em Chetumal/México.
 Fonte: Arquivo pessoal, 2012

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O coração é apenas uma criança

De uma linda canção em Hindi (Dil toh bacha hai ji). Significa que o coração é inocente e alegre, experimenta, é curioso... 
Cada dia de nossa vida é uma aventura e ao mesmo tempo uma experiência única, desde que nos permitamos.
O nosso coração dá tanta importância para tudo, faz tanto barulho. Nunca envelhece.

Todas as filosofias dizem da importância do cérebro e eu penso que o mais importante é o coração. 
Qual a melhor maneira de fazer uma criança feliz? Deixá-la viver e experienciar.
Um cantor paquistanês que tem uma voz incrível para curtir!

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Correria do cotidiano, necessidade de ir devagar

A máxima de que há um tempo para tudo na vida ainda tem validade... O cotidiano nos enterra e deixa pouco espaço para as coisas que realmente importam.
Hoje eu percebo que os dias mais felizes da minha vida definitivamente não foram dias em que eu estava correndo aqui e ali para resolver coisas 'urgentes' e 'inadiáveis', ao contrário, foram momentos em que me permiti um tempo para não fazer nada. Para observar a natureza, para bater um papo animado, sem pensar no próprio tempo.
Tenho lido alguma coisa sobre anarquia e cada vez mais chego à conclusão de que essa organização de vida que a sociedade criou não é boa para nós.
Vou tirar meus minutos do dia agorinha para não fazer absolutamente nada e sentir que sou humana.  Não é um ótimo programa?
Acho que combina com essa 'vibe' o trecho do poema do Pessoa, pelo menos a parte em que fala 'adia-te, presente absoluto':
Hoje não me resta, em vésperas de viagem, 
Com a mala aberta esperando a arrumação adiada, 
Sentado na cadeira em companhia com as camisas que não cabem, 
Hoje não me resta (à parte o incômodo de estar assim sentado) 
Senão saber isto: 
Grandes são os desertos, e tudo é deserto. 
Grande é a vida, e não vale a pena haver vida, 

Arrumo melhor a mala com os olhos de pensar em arrumar 
Que com arrumação das mãos factícias (e creio que digo bem) 
Acendo o cigarro para adiar a viagem, 
Para adiar todas as viagens. 
Para adiar o universo inteiro. 

Volta amanhã, realidade! 
Basta por hoje, gentes! 
Adia-te, presente absoluto! 
Mais vale não ser que ser assim. 

Comprem chocolates à criança a quem sucedi por erro, 
E tirem a tabuleta porque amanhã é infinito. 

Mas tenho que arrumar mala, 
Tenho por força que arrumar a mala, 
A mala. 

Não posso levar as camisas na hipótese e a mala na razão. 
Sim, toda a vida tenho tido que arrumar a mala. 
Mas também, toda a vida, tenho ficado sentado sobre o canto das camisas empilhadas, 
A ruminar, como um boi que não chegou a Ápis, destino. 

Tenho que arrumar a mala de ser. 
Tenho que existir a arrumar malas. 
A cinza do cigarro cai sobre a camisa de cima do monte. 
Olho para o lado, verifico que estou a dormir. 
Sei só que tenho que arrumar a mala, 
E que os desertos são grandes e tudo é deserto, 
E qualquer parábola a respeito disto, mas dessa é que já me esqueci. 

Ergo-me de repente todos os Césares. 
Vou definitivamente arrumar a mala. 
Arre, hei de arrumá-la e fechá-la; 
Hei de vê-la levar de aqui, 
Hei de existir independentemente dela. 

Grandes são os desertos e tudo é deserto, 
Salvo erro, naturalmente. 
Pobre da alma humana com oásis só no deserto ao lado! 

Mais vale arrumar a mala. 
Fim. (fonte: http://www.fpessoa.com.ar/poesias.asp?Poesia=005)


Como se conhece alguém? O pequeno príncipe e as formas de conhecer pessoas...

Vou colocar um trecho da Obra de Saint-Exupéry, já deve ser notório que amo. Que fala sobre como se conhece alguém de verdade...

“As pessoas grandes adoram os números. Quando a gente lhes fala de um novo amigo, elas jamais se informam do essencial. Não perguntam nunca: «Qual é o som da sua voz ? Quais os brinquedos que prefere ? Será que ele coleciona borboletas ?». Mas perguntam : «Qual a sua idade ? Quantos irmãos ele tem ? Quanto pesa ? Quanto ganha seu pai ?». Somente então é que elas julgam conhecê-lo. Se dissermos às pessoas grandes: « Vi uma bela casa de tijolos cor-de-rosa, gerânios na janela, pombas no telhado... » elas não conseguem, de modo nenhum, fazer uma idéia da casa. É preciso dizer-lhes: « Vi uma casa de seiscentos contos ». Então elas exclamam: « Que beleza ! »” (O Pequeno Príncipe, capítulo IV)

Eu concordo com Exupéry, as 'pessoas grandes' não sabem conhecer um amigo...

Boa noite!

terça-feira, 1 de julho de 2014

Diga-me o que é a verdadeira felicidade para você?

A ideia não é afastar-me da concepção original do blog, de falar sobre as maravilhas do México, mas me ocorreu essa pergunta quando organizava meus pensamentos sobre as aventuras que tive lá.
Um dos ensinamento budistas é que todas as pessoas procuram a felicidade e evitar a dor.
Mas o que é a verdadeira felicidade para você? Talvez uma brincadeira em família, uma viagem, contemplar o oceano, um esporte, às vezes até ficar ocioso com quem se ama...
É em busca dessa felicidade que a gente corre atrás todos os dias. 
A jornada em busca da felicidade sempre mostra outros horizontes...


Céu de Chetumal ao pôr do sol. Fonte: arquivo pessoal, 2012

Agora só para colocar uma pimentinha, eu li em algum momento que a felicidade, "se dentro de você não puder encontrar, não há lugar no mundo que irá achar". Será? 
As praias de Laguna de Bacalar e de Mahahual sempre disseram o contrário... :D

Revisão de texto: gramatical e a importância da leitura


Revisão de Texto

A necessidade de revisão de texto decorre de demandas 
diversas, originadas no estabelecimento de ensino ou mesmo em 
sua vida profissional ou cotidiana.
Quem tem dificuldades com a escrita pode desenvolver seu 
potencial ao ampliar as leituras diárias, ou seja, quanto mais você lê, 
melhor sua escrita fica.
A leitura não precisa ser iniciada com Machado de Assis ou 
grandes autores, também conhecidos como cânones da literatura 
brasileira e mundial. Qualquer tipo de leitura pela qual haja um interesse 
como revista, artigos em jornal, história em quadrinhos, pode 
possibilitar o seu gosto pela leitura. Com o tempo e a prática você 
amplia seus horizontes!
Duas dicas para quem quer desenvolver o hábito e o gosto de ler, 
mas ainda não tem coragem de pegar uma obra de 300 ou mais páginas:

“O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry

“Destrua Este Diário” de Keri Smith

No entanto, quando não há tempo suficiente para resolver todas as 
dúvidas da escrita em Língua Portuguesa, o importante é ter a quem 
recorrer com a certeza de uma revisão bem feita e as melhores 
sugestões para aprimoramento de seu material.

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Restaurante de La China Poblana

Um hotel com restaurante excelente em Puebla. A imagem é da China Poblana que seria a mulher daquela comunidade. Aqui no sul entre os nativistas a palavra china tem um aspecto carinhoso, parte de uma herança castelhana com certeza. Já no falar coloquial a palavra china tem um aspecto pejorativo...
A roupagem da estátua na imagem a seguir em muito lembra as prendas (gaúchas paramentadas com roupas tradicionais).

Sobre a comida servida é impecável, tem até carreteiro de vegetais! Um sonho para vegetarianos/gaúchos!!!
O hotel é belíssimo, no entanto as diárias são bastante caras. Mas o restaurante vale a pena conhecer.