quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Oração dos estressados



nervoso5.gifORAÇÃO DOS ESTRESSADOS
                                 
Por Luís Fernando Veríssimo 

Senhor, dê-me serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar,
a coragem para mudar as coisas que não posso aceitar e a sabedoria para
esconder os corpos daquelas pessoas que eu tive que matar por estarem
me enchendo o saco. 

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Também, me ajude a ser cuidadoso com os calos em que piso hoje, pois
eles podem estar conectados aos sacos que terei que puxar amanhã. 

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Ajude-me, sempre, a dar 100% no meu trabalho...
- 12% na segunda-feira,
- 23% na terça-feira,
- 40% na quarta-feira,
- 20% na quinta-feira,
- 5% na sexta-feira.

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E... Ajude-me sempre a lembrar, quando estiver tendo um dia realmente ruim
e todos parecerem estar me enchendo o saco, que são necessários
42 músculos para socar alguém e apenas 4 para estender meu
dedo médio e mandá-lo para aquele lugar...

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Que assim seja!!!


Viva todos os dias de sua vida como se fossem o
   último.
Um dia, quem sabe, você acerta

 
 
 



domingo, 24 de setembro de 2017

Observar e absorver: Que vencedor, que nada

Observar e absorver: Que vencedor, que nada:          Diante de uma sociedade que me obriga a coexistir com situações de extrema fragilidade e sofrimento, em que se aceita como &quot...

sábado, 16 de setembro de 2017

A escrita em minha vida

Como primeira experiência de escrita eu tenho lembrança de ter escrito, aos sete anos, um ‘livrinho’ denominado  “a liberdade e a esperança”  com ilustrações próprias. Minha tia (hoje falecida, também professora de português e uma inspiração em minha vida) escrevera o prefácio. Senti-me tão profissional e cheia de possibilidades quando o livro era exibido pelos adultos aos visitantes para mostrar o meu suposto talento.
Minha experiência com a escrita foi mais profusa no ensino médio, quando eu relia/reescrevia obras canônicas em tom de humor a fim de realizar apresentações para a disciplina de literatura. Naquela época, eu escrevi uma peça sobre o “Negrinho do Pastoreio”, lenda regionalista gaúcha, com uma apresentação para a turma, depois para o turno da noite e mesmo fora da escola. Eu escrevi também a peça ‘Julieu e Rometa’ em que há o tom cômico e que foi bem recebida pelo nosso público.

Fiz em parceria com uma colega uma releitura cômica de ‘o pequeno príncipe’, entre outras peças menores. A professora de literatura do ensino médio, Teresinha, foi super importante e a grande responsável por nós desenvolvermos o gosto pelo teatro, pela escrita.

A leitura e a escrita em minha vida

Não lembro bem como, se fui estimulada ou não, mas o fato é que eu comecei a ler aos quatro anos de idade. Isso era muito peculiar na época...
A verdade é que desde então jamais parei de ler.  No jardim de infância (já aos cinco anos) a professora pedia que eu lesse histórias para os colegas. Naquela turminha havia outra aluna que também sabia ler, daí a tarefa era revezada entre nós duas: eu e a Luciana (hoje em dia somos amigas, nos reencontramos nas redes sociais). Aqui um parêntesis: eu lembro que a professora saía para tomar chá enquanto nos deixava lendo. Era praticamente um treino para as aulas que eu viria a lecionar no futuro.
Em um natal, talvez o de meus seis anos, eu pedira ao ‘papai noel’ que eu queria de presente apenas um livro, de tão importante que era para mim a leitura. Abrir o presente e ver aquelas capas coloridas e brilhantes, desvendar as histórias, ler e reler durante minhas férias. Que natal maravilhoso! Dessa forma travei conhecimento das autoras Ruth Rocha e Ana Maria Machado.
Aos dez anos, eu já havia lido Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e outras obras diversas, Érico Veríssimo, inclusive livro de medicina legal e outros da biblioteca de Direito da minha mãe.  Memórias Póstumas de Brás Cubas é um livro que definitivamente chamou tanto minha atenção, era tão engraçado, tem algo que faz com que todo ano eu tenha de relê-lo. Outro livro importante e de releitura pessoal obrigatória é “O Pequeno Príncipe”.
Em dado momento, empreendi o processo de leitura da bíblia desde gênesis. A princípio era um projeto de início, meio e fim. Porém, ao chegar à genealogia de Jesus ficou extremamente cansativo para mim e eu deixei de lado o meu empreendimento infantil.

Claro que na fase adulta meus interesses mudaram um pouco e ficaram concentrados em autores como Chomsky e Nietzsche.