Como primeira experiência de escrita eu tenho lembrança de ter escrito,
aos sete anos, um ‘livrinho’ denominado
“a liberdade e a esperança” com
ilustrações próprias. Minha tia (hoje falecida, também professora de português
e uma inspiração em minha vida) escrevera o prefácio. Senti-me tão profissional
e cheia de possibilidades quando o livro era exibido pelos adultos aos
visitantes para mostrar o meu suposto talento.
Minha experiência com a
escrita foi mais profusa no ensino médio,
quando eu relia/reescrevia obras canônicas em tom de humor a fim de realizar
apresentações para a disciplina de literatura. Naquela época, eu escrevi uma
peça sobre o “Negrinho do Pastoreio”, lenda regionalista gaúcha, com uma
apresentação para a turma, depois para o turno da noite e mesmo fora da escola.
Eu escrevi também a peça ‘Julieu e Rometa’ em que há o tom cômico e que foi bem
recebida pelo nosso público.
Fiz em parceria com uma
colega uma releitura cômica de ‘o pequeno príncipe’, entre outras peças menores.
A professora de literatura do ensino médio, Teresinha, foi super importante e a
grande responsável por nós desenvolvermos o gosto pelo teatro, pela escrita.