Não lembro bem como, se fui
estimulada ou não, mas o fato é que eu comecei a ler aos quatro anos de idade.
Isso era muito peculiar na época...
A verdade é que desde então
jamais parei de ler. No jardim de
infância (já aos cinco anos) a professora pedia que eu lesse histórias para os
colegas. Naquela turminha havia outra aluna que também sabia ler, daí a tarefa
era revezada entre nós duas: eu e a Luciana (hoje em dia somos amigas, nos
reencontramos nas redes sociais). Aqui um parêntesis: eu lembro que a
professora saía para tomar chá enquanto nos deixava lendo. Era praticamente um
treino para as aulas que eu viria a lecionar no futuro.
Em um natal, talvez o de
meus seis anos, eu pedira ao ‘papai noel’ que eu queria de presente apenas um
livro, de tão importante que era para mim a leitura. Abrir o presente e ver
aquelas capas coloridas e brilhantes, desvendar as histórias, ler e reler
durante minhas férias. Que natal maravilhoso! Dessa forma travei conhecimento
das autoras Ruth Rocha e Ana Maria Machado.
Aos dez anos, eu já havia
lido Machado de Assis (Memórias Póstumas de Brás Cubas) e outras obras diversas,
Érico Veríssimo, inclusive livro de medicina legal e outros da biblioteca de
Direito da minha mãe. Memórias Póstumas
de Brás Cubas é um livro que definitivamente chamou tanto minha atenção, era tão
engraçado, tem algo que faz com que todo ano eu tenha de relê-lo. Outro livro
importante e de releitura pessoal obrigatória é “O Pequeno Príncipe”.
Em dado momento, empreendi o
processo de leitura da bíblia desde gênesis. A princípio era um projeto de
início, meio e fim. Porém, ao chegar à genealogia de Jesus ficou extremamente
cansativo para mim e eu deixei de lado o meu empreendimento infantil.
Claro que na fase adulta
meus interesses mudaram um pouco e ficaram concentrados em autores como Chomsky
e Nietzsche.
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